domingo, 3 de março de 2013




O que eu vi foi o seguinte: É Redonda como a Terra, por toda a terra. Lá vai a bola, atrás dela uma multidão que ri e que chora. Vai bola, faz história, marca o ponto, marca o gol, traz a vitoria. As linhas acima extraídas de um poema do mestre Armando Nogueira serve para eu apresentar o quero eu vi. Um dos grandes vilões do nosso esporte e a “gorduchinha”, aquele pedacinho redondo de feltro que insiste em entortar sempre que a jogada vaidosa perfeita. Portanto, eu penso que sendo um produto artesanal as imperfeições sempre ocorrerão, então temos que nos conformar. Esse ano mestre Lorival foi para o andar de cima, e se já estava ruim com as bolinhas fabricadas por ele, imagina sem. Só que a federação trabalhou rápido, e apresentou no começo do ano uma bola diferente, fabricada por um fabricante mantido em sigilo, fontes dizem que as bolas vêm de Atibaia, enfim a bola mais leve agradou grande parte dos exigentes botonistas. Outra gama de botonistas diz que a bola e ruim, e que esta fora da regra devido ao seu tamanho. O presidente que trabalha noite e dia tentando fazer o esporte melhor, já prepara uma nova ação.  Uma bola feita de EVA, de maneira industrial e de maior durabilidade, seria o fim dos problemas, seria !! Mas domingo durante a partida entre Circulo x CDB, o amigo Sérgio Castilho se apresentou como dono da patente, e garantiu que a bola não será comercializada sem a sua autorização. E esperar e ver o rumo que nosso esporte irá tocar.

Francisco Grispino Junior – botonista do Circulo Militar

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